A incorporação de práticas de sustentabilidade na construção é uma tendência crescente
no mercado. Sua adoção é “um caminho sem volta”, pois diferentes agentes – tais
como governos, consumidores, investidores e associações – alertam, estimulam e pressionam
o setor da construção a incorporar essas práticas em suas atividades.
Para tanto, o setor da construção precisa se engajar cada vez mais. As empresas
devem mudar sua forma de produzir e gerir suas obras. Elas devem fazer uma agenda
de introdução progressiva de sustentabilidade, buscando, em cada obra, soluções que
sejam economicamente relevantes e viáveis para o empreendimento.
Qualquer empreendimento humano para ser sustentável deve atender, de modo
equilibrado, a quatro requisitos básicos:
Adequação ambiental;
Viabilidade econômica;
Justiça social;
Aceitação cultural
A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - AsBEA, o Conselho Brasileiro
de Construção Sustentável - CBCS e outras instituições apresentam diversos princípios
básicos da construção sustentável, dentre os quais destacamos:
Aproveitamento de condições naturais locais.
Utilizar mínimo de terreno e integrar-se ao ambiente natural.
Implantação e análise do entorno.
Não provocar ou reduzir impactos no entorno – paisagem, temperaturas e concentração
de calor, sensação de bem-estar.
Qualidade ambiental interna e externa.
Gestão sustentável da implantação da obra.
Adaptar-se às necessidades atuais e futuras dos usuários.
Uso de matérias-primas que contribuam com a eco-eficiência do processo.
Redução do consumo energético.
Redução do consumo de água.
Reduzir, reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos sólidos.
Introduzir inovações tecnológicas sempre que possível e viável.
Educação ambiental: conscientização dos envolvidos no processo.
CÂMARA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Guia de Sustentabilidade na
Construção. Belo Horizonte: FIEMG, 2008.
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